Neste tópico, apesar de também ser uma transcrição de um livro, vou cortar algumas partes (principalmente sobre a evolução histórica da magia), para não ficar demasiado extenso.
Magia Popular – A Magia do Povo
A magia popular nasceu numa época de admiração. Dezenas de milhares de anos atrás, a natureza era uma força misteriosa. Pontos luminosos pairavam nos céus muito acima das nossas cabeças. Forças invisíveis eriçavam os cabelos e iniciavam tempestades de areia. Água caía dos céus. Forças poderosas, inconcebíveis para aqueles antigos humanos, enviavam raios de luz a partir das nuvens, consumindo árvores em labaredas incontroláveis. Milagrosamente, as mulheres geravam crianças. O sangue era sagrado. Os alimentos eram sagrados. A água, a Terra, as plantas, os animais, o vento e tudo o mais que existia era imbuído de poderes.
A magia, assim como as religiões e as ciências, surgiram dos atos dos primeiros humanos que tentavam compreender, contatar e assumir algum controle sobre essas forças. Esses povos antigos eram diferentes de nós. Viviam na natureza e com a natureza, dependendo dela para tirar o seu sustento. Livres de qualquer doutrina materialista, as suas mentes primitivas exploravam o mundo e descobriam um indescritível algo presente em todos os objectos e seres.
Os poderes aparentemente em acção sobre os seres humanos possuíam uma incrível diversidade. Um homem de grande bondade irradiava energia diferente da de outro inclinado à violência. Consequentemente, os rituais foram desenvolvidos como um meio de contatar e utilizar a energia presente nos humanos, bem como as do mundo natural. Esse passo assinalou o surgimento da magia e da religião.
A magia popular lentamente desenvolveu-se num método de se utilizar objectos naturais de modo ritual para fins específicos e necessários, como protecção, fertilidade, partos seguros e caças bem sucedidas. A certa altura, as energias humanas foram introduzidas na magia popular. Rituais complexos desenvolveram-se como meio de integrar o mago à energia do objecto.
Todos os sistemas demagia e de religiões evoluíram a partir dessas antigas práticas. A magia tribal, assim como os rituais religiosos grupais, indubitavelmente surgiram da magia popular, mas a magia individual sobreviveu.
A magia popular não é “obra do demónio”. Não é Satanismo. Não envolve sacrifícios de seres vivos. Não consiste em conversas com espíritos ou elos com demónios. Não é obscura, perigosa, maligna ou sobrenatural. A magia popular não é anti-cristã, anti-religião ou anti qualquer coisa. A magia popular é a favor da vida, do amor, da cura. É um instrumento com o qual as pessoas transformam as suas vidas. É uma relação com a Terra. Assim, a magia popular constitui a maior parte das práticas de magia antiga e moderna praticadas por pessoas para melhorar as suas vidas. Livres de crenças sociais e restrições religiosas, os magos populares moldam os seus próprios destinos através de rituais imemoriais.
Magia Popular – A Magia do Povo
A magia popular nasceu numa época de admiração. Dezenas de milhares de anos atrás, a natureza era uma força misteriosa. Pontos luminosos pairavam nos céus muito acima das nossas cabeças. Forças invisíveis eriçavam os cabelos e iniciavam tempestades de areia. Água caía dos céus. Forças poderosas, inconcebíveis para aqueles antigos humanos, enviavam raios de luz a partir das nuvens, consumindo árvores em labaredas incontroláveis. Milagrosamente, as mulheres geravam crianças. O sangue era sagrado. Os alimentos eram sagrados. A água, a Terra, as plantas, os animais, o vento e tudo o mais que existia era imbuído de poderes.
A magia, assim como as religiões e as ciências, surgiram dos atos dos primeiros humanos que tentavam compreender, contatar e assumir algum controle sobre essas forças. Esses povos antigos eram diferentes de nós. Viviam na natureza e com a natureza, dependendo dela para tirar o seu sustento. Livres de qualquer doutrina materialista, as suas mentes primitivas exploravam o mundo e descobriam um indescritível algo presente em todos os objectos e seres.
Os poderes aparentemente em acção sobre os seres humanos possuíam uma incrível diversidade. Um homem de grande bondade irradiava energia diferente da de outro inclinado à violência. Consequentemente, os rituais foram desenvolvidos como um meio de contatar e utilizar a energia presente nos humanos, bem como as do mundo natural. Esse passo assinalou o surgimento da magia e da religião.
A magia popular lentamente desenvolveu-se num método de se utilizar objectos naturais de modo ritual para fins específicos e necessários, como protecção, fertilidade, partos seguros e caças bem sucedidas. A certa altura, as energias humanas foram introduzidas na magia popular. Rituais complexos desenvolveram-se como meio de integrar o mago à energia do objecto.
Todos os sistemas demagia e de religiões evoluíram a partir dessas antigas práticas. A magia tribal, assim como os rituais religiosos grupais, indubitavelmente surgiram da magia popular, mas a magia individual sobreviveu.
A magia popular não é “obra do demónio”. Não é Satanismo. Não envolve sacrifícios de seres vivos. Não consiste em conversas com espíritos ou elos com demónios. Não é obscura, perigosa, maligna ou sobrenatural. A magia popular não é anti-cristã, anti-religião ou anti qualquer coisa. A magia popular é a favor da vida, do amor, da cura. É um instrumento com o qual as pessoas transformam as suas vidas. É uma relação com a Terra. Assim, a magia popular constitui a maior parte das práticas de magia antiga e moderna praticadas por pessoas para melhorar as suas vidas. Livres de crenças sociais e restrições religiosas, os magos populares moldam os seus próprios destinos através de rituais imemoriais.